VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS E ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NUM CULTIVO DE SOJA NO CERRADO

Alexsandra Duarte de Oliveira, Maria Lucia Meirelles, Augusto Cesar Franco

Resumo


os objetivos do presente trabalho foram analisar o comportamento dos elementos meteorológicos diários e estimar a evapotranspiração em um plantio de soja (Glycine Max., cv. Celeste) no Cerrado durante todo o seu ciclo. O experimento foi conduzido no Núcleo Rural PAD-DF (Planaltina-DF), no período de novembro de 2001 a fevereiro de 2002. A temperatura do ar, umidade relativa do ar, insolação, radiação global, velocidade do vento e precipitação pluviométrica foram medidos por uma Estação Agrometeorológica Automática instalada na área de estudo. O índice de área foliar (IAF) foi obtido a partir da determinação da área foliar verde em planímetro de mesa. Os graus-dias acumulados (GDA) do plantio até a colheita da soja foram determinados, a partir das temperaturas máximas, mínimas, base inferior e superior da cultura, que foi considerada como 10 e 35ºC. A evapotranspiração da cultura foi determinada em função do coeficiente de cultura (kC) e da evapotranspiração de referência (Eto) que foi estimada pelo método de Penman-Monteith, padrão FAO 56. As temperaturas do ar, mínimas, máximas e médias, variaram de 15,3 a 19,50C, 22,1 a 32,10C e 18,5 a 24,40C, respectivamente. Os valores da umidade relativa do ar, precipitação pluviométrica e velocidade do vento, durante o período experimental, variaram de 43 a 91%, 0 a 98 mm/dia e 0,74 a 3,09 m.s-1, respectivamente. A exigência térmica da soja foi de 1065 GDA para completar o seu ciclo. A evapotranspiração de referência (Eto) somou 367 mm, durante todo o ciclo da soja e a evapotranspiração da cultura chegou a 472 mm.

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