Uso de Trichoderma spp. para o Manejo da Podridão do Pé do Mamoeiro Causada por Phytophthora palmivora Butler
Resumo
Quarenta e três isolados de Trichoderma foram avaliados in vitro (culturas pareadas) e em casa de vegetação quanto ao seu potencial antagônico a Phytophthora palmivora. Mediram-se comprimento e diâmetro das colônias de P. palmivora aos 7 e 10 dias após o pareamento. As culturas também foram avaliadas conforme a escala: 1 (>95% da placa com micélio/esporos de Trichoderma); 1,5 (>95% da placa com Trichoderma, mas com baixa esporulação); 2 (51% - 95% da placa com Trichoderma); 3 (até 50% da placa com Trichoderma); 4 (2/3 da placa coberta pelo patógeno); 5 (100% da placa coberta pelo patógeno). Em relação ao diâmetro, somente os isolados cen144, cen203, cen219, cen162 e cen266 diferenciaram-se do controle. Os isolados cen254, cen262, cen151, cen234, cen235 e cen219 (nota 1 na primeira avaliação segundo a escala acima) foram considerados os mais agressivos na colonização da placa. Esses dez isolados foram testados em experimentos em vasos contendo solo naturalmente infestado com P. palmivora. As avaliações foram diárias e se basearam no percentual médio de plantas mortas em cada tratamento (6 plantas/repetição; 4 repetições). Em ambos os experimentos os isolados cen162 e cen235 foram os mais efetivos quando comparados ao controle.